4.4.2. Produção de 500 mil mudas

A produção de mudas florestais nativas da Caatinga tem a participação comunitária em toda a sua cadeia produtiva, como uma forma de integrar as famílias nas ações planejadas, em cenários voltados à recuperação de suas áreas, mediante enriquecimento dessas áreas com espécies de interesse local, que possa gerar a médio e longo prazo produtos de uso das comunidades e de seu entorno.

Os colaboradores fixos nos viveiros foram escolhidos dentro de cada comunidade, de modo a estabelecer e estreitar cada vez mais a relação entre a instituição e as famílias parceiras do Pomares da Caatinga.

A produção de mudas envolve seis viveiros florestais e 12 agricultores familiares capacitados como viveiristas pelo Projeto Pomares da Caatinga. Essa ação é estratégica para o sucesso do plantio e conta com a colaboração das famílias beneficiárias no alcance das metas.

Os viveiros foram estruturados e organizados para essa segunda fase, que contará com uma produção maior, distribuída entre as três grandes regiões de atuação do Projeto: APA Chapada do Araripe, Mesorregião do Sertão Pernambucano e Núcleo de Desertificação de Irauçuba. Até o momento, há 150 mil saquinhos plásticos cheios, no viveiro de Jardim-CE, outros 40 mil no viveiro de Irauçuba, 100 mil no viveiro de Serrita, 5 mil no viveiro de Salgueiro, 7 mil no viveiro de Conceição das Crioulas e 12 mil no viveiro florestal do Crato, totalizando 314 mil mudas em processo de produção.

A produção foi retomada no fim de maio, gradualmente, com o encerramento da fase de plantio, a substituição e compra de materiais, equipamentos e insumos para a produção seguir as ações planejadas e as mudas estarem prontas para o plantio, no início de 2025.

Situação: 60% concluída. A produção foi iniciada logo após o início da coleta de sementes e se estenderá por 30 meses do projeto, em um total de 500 mil mudas de espécies nativas da Caatinga e da região de transição com o Cerrado, com destaque para as frutíferas, que irão compor os Pomares da Caatinga