5.2.1 Realizar o plantio e manutenção das cercas-vivas

Foram realizados plantios estratégicos de mudas frutíferas, madeireiras e melíferas como cerca-vivas, nos limites de no mínimo 10 propriedades que atuem com a coleta e beneficiamento de frutos, de modo a ampliar as opções de árvores matrizes e tornar o acesso ao insumo florestal não-madeireiro mais rentável, seguro e prático, além de trazer os benefícios naturais, como: conforto térmico, filtro de impurezas, redução de ruídos, valorização da paisagem e quebra-vento, aliando funcionalidade e beleza.

O plantio em formato de cerca-viva é executado em um espaçamento de 5m linear entre cada muda, de modo que os sistemas radiculares possam expandir e as copas possam se desenvolver formando um dossel. A densidade das copas irá variar de acordo com a espécie e a distribuição e ordenamento das mudas ao longo das cercas irá considerar as características das densifoliadas e paucifoliadas, bem como o formato dessas copas e a deciduidade da folhagem. No total, serão plantadas e realizadas a manutenção de mil mudas em locais de cercamento, que juntos irão somar 02 mil metros lineares, por um período de 12 meses.

Após a implementação das cercas-vivas, a equipe técnica realizará uma visita mensal em cada propriedade, para acompanhar seu crescimento e monitorar a situação das áreas. As famílias beneficiárias serão parte do processo de monitoramento, atuando como agentes ambientais colaboradores, participando das ações de visitas e acompanhamento do desenvolvimento das plantas, informando qualquer problema relacionado aos locais de plantio à equipe, que irá realizar a intervenção necessária, em conjunto com os (as) agentes ambientais.

Para o primeiro ano de plantio do Pomares da Caatinga, foram plantados 1.300 1.200 m de cercas vivas, com a distribuição de 900 mudas entre oito famílias, contemplando as regiões da APA Chapada do Araripe e Irauçuba.

Situação: 65% de plantio. A próxima fase do plantio será continuada a partir de janeiro de 2025.