6.2.1. Monitorar as áreas e executar o replantio nas áreas
O Monitoramento das áreas é essencial para seu sucesso, prevenindo as perdas por falta de orientação técnica, por danos como incêndios florestais, por ação de patógenos e predadores. Em ações que tenham como objetivo realizar plantios de espécies florestais sempre é indispensável planejar a atividade de replantio, pois há perdas naturais de mudas durante seu processo de desenvolvimento.
O replantio em uma escala de até 20%, que representa a perda de uma a cada cinco mudas plantadas, é compreendido como um valor aceitável, em que o plantio e a manutenção são realizados corretamente, pois indica a sobrevivência de 80%, segundo publicação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
Com relação às perdas nas áreas plantadas, o Projeto considera três situações distintas: (i) a região da APA Chapada do Araripe, com um regime pluviométrico mais alto que a média do semiárido; (ii) a Mesorregião do Sertão Pernambucano, que possui baixo índice pluviométrico em relação a outras regiões do país e suas chuvas são concentradas em períodos bastante curtos do ano; e (iii) o Núcleo de desertificação de Irauçuba com comportamento similar ao Sertão pernambucano, porém com precipitações mais baixa.
Com esse cenário, estima-se uma perda de 10% das mudas na região da APA e 20% na Mesorregião do Sertão de Pernambuco e de Irauçuba. Por isso, o replantio planejado calculado foi de 15% das mudas. O replantio será iniciado após três meses do estabelecimento do plantio, nas ações de manutenção, por meio da recomposição total máxima de 75 mil mudas. As mudas destinadas ao replantio serão um pouco maior que o normal e com raízes bem desenvolvidas, mantidas em canteiros separados nos viveiros.
Toda a ação será realizada sob a ATER e monitoramento da equipe técnica do Projeto, envolvendo agricultores (as) que participaram do processo de capacitação irão prestar o serviço de plantio nas áreas comunitárias, via associação como Pessoa Jurídica.