Nosso objetivo é viabilizar ações que conduzam à erradicação da pobreza e acesso, as pessoas do interior do Nordeste, aos benefícios do desenvolvimento sustentável.

A Fundação de Desenvolvimento Sustentável do Araripe – FUNDAÇÃO ARARIPE –, foi criada em 07 de fevereiro de 2000, com o objetivo de dar maior organicidade às atividades dedicadas ao desenvolvimento regional.

Progressivamente se tornou um centro de iniciativas, das mais diversas, com vista a uma dinamização da atuação regional dos Poderes Públicos e a um fortalecimento da sociedade civil, presente nos municípios envolvidos com a Biorregião do Araripe. Foi reconhecida como OSCIP, pelo Ministério da Justiça, em 18 de Outubro de 2001

Com sede no Crato (CE), centro de um espaço do Nordeste, que inclui territórios do Ceará (Cariri), Pernambuco Ocidental (entre outros espaços, o Polo Gesseiro) e o Piauí (ao Leste de Picos), a Fundação Araripe procura contribuir para uma gestão mais eficaz dos recursos humanos e materiais disponíveis, abrindo frentes de trabalho e participando da luta pelo desenvolvimento, ao lado dos diversos atores:

    • A população e suas comunidades;
    • Os centros de pesquisa;
    • Os poderes públicos e as organizações sociais.

Com efeito, essa área é importante, tanto no plano do progresso das ciências da Terra, quanto em termos de recursos naturais para a própria evolução da vida no semiárido regional.

A estratégia da Fundação Araripe, para avançar na direção desejada, é dialogar com os atores regionais para o estabelecimento de agendas positivas, em termos de medidas concretas que permitam o desenvolvimento da educação, saúde, pesquisa e vida econômica, regional, social e cultural. Um planejamento participativo bem articulado, nesse sentido, pode permitir uma transformação progressiva do cenário regional atual, em consonância com os esforços desempenhados, em âmbito nacional, na busca da sustentabilidade socioambiental do País.

A evolução do Nordeste, no decorrer dos últimos anos, participa da transformação geral do Brasil e do planeta no seu conjunto, em relação ao progresso rápido do conhecimento.

As mudanças não têm a mesma velocidade em todos os domínios. O aumento da população, a urbanização, a mecanização, a informatização, a circulação da informação, a descentralização da gestão dos territórios mudam as paisagens.

A integração nos mercados, a elevação do nível dos estudos, a melhoria das condições de vida na região, apesar dos esforços dos poderes públicos e da sociedade, coexistem, todavia, com:

    • O atraso da formação de uma fração da população;
    • A extensão da pobreza em muitas áreas;
    • O uso descontrolado dos recursos naturais;
    • Isolamentos persistentes.