Titulo da Notícia 01
O projeto REDESER – Revertendo o Processo de Desertificação nas Áreas Suscetíveis do Brasil: Práticas Agroflorestais Sustentáveis e Conservação da Biodiversidade, tem como objetivo interromper e reverter o processo de desertificação, através de ações para enfrentar a frequente degradação do solo e da perda de biodiversidade nos ecossistemas da Caatinga, com foco nas Áreas Suscetíveis à Desertificação (ASD).
A desertificação está presente em uma área de 1,34 milhão de km2 (16% do Brasil) e abrigam 34,8 milhões de pessoas (17%) em 1.490 municípios (27%).
O projeto também visa garantir o fluxo de serviços dos ecossistemas e promover a gestão integrada dos recursos naturais (GIRN) para gerar benefícios ambientais e contribuir com a redução da pobreza, além de cooperar com os esforços nacionais na identificação e divulgação das melhores práticas de manejo e produção sustentáveis nas ASD.
No território baiano, o projeto tem atuação em 14 comunidades Fundo de Pasto nos municípios de Uauá e região do entorno, promovendo ações de recuperação e conservação de solo e água, apicultura, meliponicultura e uso sustentável dos recursos florestais da Caatinga para conservação das paisagens, sua biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, identificando e propondo sinergias com iniciativas em andamento, convergentes aos objetivos do REDESER.
O Projeto também visa a implementação de Unidades Demonstrativas de boas práticas resilientes regenerativas por meio de sistemas produtivos sustentáveis para o manejo apícola e forrageiro. As ações desenvolvidas nas comunidades visam reverter os processos de desertificação, promovendo segurança hídrica, alimentar e energética, gerando trabalho e renda e fortalecendo a convivência com a semiaridez.
O projeto REDESER é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima – MMA, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO no Brasil, financiado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente – GEF, implementado no território baiano pela Fundação para o Desenvolvimento Sustentável do Araripe – Fundação Araripe, com a participação da Escola Família Agrícola do Sertão – EFASE e a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá – COOPERCUC.