Fundação Araripe é selecionada para o Projeto Rural Sustentável Caatinga
A proposta é desenvolver ações de Manejo Florestal na região do polo gesseiro, visando evitar o desmatamento
A Fundação de Desenvolvimento Sustentável do Araripe foi selecionada para o Projeto Rural Sustentável Caatinga, juntamente com outras 19 organizações, para a execução de ações que promova o desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais Sustentáveis (APLs), através de extensão rural, incentivando o uso de práticas de agricultura de baixo carbono. Um dos requisitos para a aprovação foi a experiência em assistência técnica rural.
O PRS Caatinga incentiva a adoção de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono (Tecs ABC), no semiárido brasileiro, atuando em 37 municípios, dos Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí e Sergipe, com o objetivo de fomentar ações que promova a adoção de boas práticas por meio de articulação, interação, cooperação e aprendizagem, não só entre as organizações selecionadas, mas nas áreas onde tirão atuar.
A Fundação Araripe vai atuar em Pernambuco, na área denominada pelo PRS Caatinga “Região do Araripe”, que abrange os municípios de Exu, Moreilândia, Santa Filomena e Santa Cruz. O foco das atividades é evitar o desmatamento, fortalecendo a conservação e uso sustentável da Caatinga, incorporando boas práticas. A Agrodóia e o Centro Caatinga, foram as outras instituições selecionadas para desenvolverem o projeto nessa mesma localidade.
O trabalho desenvolvido pela Fundação Araripe será com o APL do Gesso, com o objetivo de reverter os processos de desertificação na região do Araripe, através da criação de uma agenda positiva de promoção ao desenvolvimento sustentável. Assim, as atividades que serão desenvolvidas unem o uso sustentável da Caatinga e o Manejo Florestal Sustentável de Uso Múltiplo, de forma a obter biomassa, para combustão, proveniente de fontes sustentáveis e renováveis.
Os produtores e pequenas empresas rurais da região de laticínio e mel também serão contemplados. O objetivo é trabalhar com aproximadamente 700 famílias, sendo 600 famílias envolvidas nas atividades de produção florestal (corte, transporte e manipulação da lenha), 80 envolvidas na produção florestal para o manejo florestal nos assentamentos, associações de agricultores familiares e produtores rurais e 20 famílias, nas ações envolvendo a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) silvipastoris e apícolas, em comunidades e associações.