Essa capacitação faz parte de uma série de cursos com temas variados e o desse final de semana foi sobre “Técnicas de Recuperação e Conservação de solo e água”

A Fundação Araripe, através do projeto Semeando Conhecimento na Caatinga, encerrou sábado (04/02) o ciclo de capacitações sobre “Técnicas de Recuperação e Conservação de solo e água”, com a instrutora Karina Braga. O curso foi realizado no município de Barbalha/CE, na sede da Associação de Mulheres do Sítio Macaúba, que trabalha com extrativismo do coco babaçu para produção de óleo e outros produtos. Esse trabalho é desenvolvido de forma sustentável, na comunidade da Macaúba, em Barbalha (CE).

Para a Presidente da Associação das Mulheres Rurais do Sítio Macaúba, Maria Sagilda Souza Carvalho, as mulheres extrativistas que participaram do curso ficaram muito satisfeitas. “Nós gostamos muito das aulas, vamos passar o que aprendemos para quem não pode vir e queremos fazer o que aprendemos. “Estamos muito felizes”, completou.

A série de cursos foi iniciada no dia 27 de janeiro com a comunidade do Lírio, em Santana do Cariri (CE) e em seguida chegou à comunidade Novo Horizonte de Jardim (CE). Mais de 50 pessoas de famílias agricultoras e extrativistas participaram das capacitações. Para a agricultora e apicultora Iracema Rodrigues da Silva, da comunidade do Lírio, o curso foi muito proveitoso e as aulas trouxeram muitas informações novas. “O curso foi muito bom para nós que aprendemos coisas novas como a Barragem BBZ (Barragem de Base Zero). Eu achei essa técnica muito interessante e quero aproveitar e fazer na minha horta”, afirmou.

A capacitação difunde tecnologias sociais de conservação de solo, a exemplo da BBZ e dos Cordões de Pedras. Além disso, são apresentadas técnicas de adubação orgânica, cuidados com a água e sua importância para o solo e para a produção.

“É muito gratificante trabalhar com mulheres agricultoras e extrativistas no manejo de solo e água nos quintais, nas áreas de produção e orientá-las para que sempre tenham um bom solo para produção de alimentos e a conservação das matas nativas, pois tudo faz parte para a soberania alimentar das famílias delas”, afirmou Karina.